As ruas nunca vão perder o teu cheiro, a cada passo dado nelas só me aproximo mais daquela que me pareces ser tu, vais ai ao fundo sempre a tropeçar com a tua camisola florida. Por mais que te chame não me pareces ouvir, o mundo abrange-te tanto que ficas vidrada nos mais simples pássaros e no céu, sobre os quais mais tarde me contas historias:
-"Mónica uma vez em Lisboa vi um pássaro a embater num prédio"
As quais costumo dar respostas como:
-"Eu estava lá contigo, lembras-te?"
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